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21 de nov. de 2016

Devo proteger minha Smart TV contra vírus e ataques hackers?

Devo proteger minha Smart TV contra vírus e ataques hackers?

Gabriel Ribeiro
por 
Para o TechTudo

Com a queda dos preços das televisões, não há dúvida que a principal escolha dos brasileiros para a troca do aparelho serão as Smart TVs. Mas, por ter a capacidade de se conectar à Internet, será que elas também podem sofrer com vírus ou ataque de hackers, como os smartphones, tablets e PCs? Com a ajuda de especialistas, o TechTudo listou as principais ameaças que as TVs inteligentes sofrem. Saiba como se proteger.
Vírus ou ataque hacker? Conheça alguns estudos sobre invasão de Smart TVs (Foto: Reprodução)Vírus ou ataque hacker? Conheça alguns estudos sobre invasão de Smart TVs (Foto: Reprodução)
Afinal, há vírus para minha TV?
Não, a sua TV não pode ser contaminada por arquivos maliciosos. Pelo menos por enquanto. Até o momento ainda não foi encontrado nenhum malware que seja capaz de afetar o funcionamento das Smart TVs ou roubar informações contida nos aparelhos. Agradeça a dois fatores: a fragmentação dos sistemas operacionais e a lenta adesão da população às TVs inteligentes.
“Para os criminosos virtuais a base de usuários de Smart TVs ainda é pequena e não compensa”, aponta Fabio Assolini, analista sênior de malware da Kaspersky Lab. De acordo com o especialista, à medida que cada vez mais pessoas optem pelas TVs inteligentes, aparecerão vírus que afetem os aparelhos.
Esse também é o motivo para as empresas de segurança digital não investirem recursos na criação de um antivírus para as TVs. Como ainda não foram encontrados, elas não sabem qual tipo de malware se proteger. “Conforme forem descobertos vírus para as Smart TVs, as fabricantes de software de proteção olharão para este mercado”, afirma Dany Figurello, analista de segurança da informação da Real Protect.
Como atualizar Smart TV Samsung (Foto: Divulgação) (Foto: Como atualizar Smart TV Samsung (Foto: Divulgação))Smart TVs estão cada vez mais presentes nas casas dos telespectadores (Foto: Divulgação)

Outra questão que dificulta ainda mais o interesse de quem desenvolve os malwares é a pluralidade de softwares existentes no mercado. Cada fabricante possui um sistema operacional próprio para controlar a TV, o que, em caso de disseminação do vírus, atingiria um número menor de aparelhos, facilitaria o controle e diminuiria os resultados para os criminosos.
Entretanto no futuro este panorama pode mudar. Com a possível chegada de uma adaptação do Androidpara a TV e uma adoção intensa por parte das fabricantes, massificaria o sistema operacional do Google e facilitaria a disseminação de arquivos maliciosos por aplicativos da Google Play.
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Mas as fabricantes de Smart TVs também não possuem lojas de aplicativos próprios? É verdade, mas tem um porém. “Diferente do Google Play, onde apenas alguns apps são escolhidos aleatoriamente para serem monitorados pelo Google, cada aplicativo encontrado na loja das fabricantes de TVs inteligentes são analisados, assim como a Apple faz com os aplicativos para iOS", explica Assolini.
Apesar de ainda não ter surgido nenhum vírus com foco nas Smart TVs, é consenso entre os pesquisadores em segurança digital que é só uma questão de tempo para que esses arquivos maliciosos apareçam.
Vulnerabilidade, a principal ameaça
Pesquisadores encontram brechas em plataformas de Smart TVs (Foto: Reprodução/SamsungTomorrow)Pesquisadores encontram brechas em plataformas de Smart TVs (Foto: Reprodução/SamsungTomorrow)
Se em relação aos malwares os donos de Smart TVs não têm com o que se preocupar por enquanto, é na vulnerabilidade dos sistemas das fabricantes a principal ameaça. Muitas pesquisas estão sendo realizadas nesta área e o resultado não é nada animador: há brechas que podem ser exploradas por hackers.
Uma das pesquisas mais contundentes sobre as brechas das TVs inteligentes foi realizada em 2012. Pesquisadores da ReVulN, empresa de teste de software com sede em Malta, na Europa, conseguiram controlar remotamente todas as funções de uma SmarTV Samsung, como trocar de canal, ligar e desligar e até mesmo acessar os arquivos de um pendrive.
Outro problema aconteceu com uma Smart TV LG, também em 2012. Um usuário estava desconfiado das publicidades que apareciam no sistema e resolveu analisar a fundo o código do aparelho. Ele descobriu que a própria LG estava vasculhando os nomes dos arquivos do pendrive. A empresa alegou na época que fazia esta análise para mostrar publicidade customizada para os usuários e lançou uma atualização de sistema para quem não quisesse liberar essas informações.
“As fabricantes das TVs inteligentes estão preocupadas apenas com o conforto e a qualidade da imagem de seus aparelhos”, diz Figurello. “A questão de segurança para elas ainda está em segundo plano”, alerta Assolini.
Equipamento em drone pode captar informações sigilosas de 20 mil TVs em um raio de 1,4Km (Foto: Flickr/Don McCullough)Equipamento em drone pode captar informações sigilosas de 20 mil TVs em um raio de 1,4Km (Foto: Flickr/Don McCullough)
Um estudo realizado pelo Network Security Lab da universidade de Columbia, de Nova York, EUA, revelou o quanto as TVs conectadas estão expostas ao ataque de hackers. Gastando apenas US$ 450 – pouco mais de R$ 1 mil – é possível construir um drone com um captador de sinal para roubar informações das TVs inteligentes.
Chamado de Red Button Attack, ao sobrevoar uma área de 1,4 Km o equipamento consegue captar dados – como o login do Facebook e informações bancárias, por exemplo – de 20 mil TVs, explorando uma vulnerabilidade no HbbTV, tecnologia de transmissão de sinal de TV bastante comum na Europa.

16 de nov. de 2016

BLACK FRIDAY COMO NÃO PERDER DINHEIRO NA HORA DA COMPRA!

Cinco perguntas que ajudam o consumidor a não perder dinheiro na Black Friday



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Marcada para o próximo dia 25, a data de promoções no comércio, conhecida como Black Friday, pretende estimular a venda de diversos produtos, seja pela internet ou em lojas físicas. Entretanto, tais descontos nem sempre são tão vantajosos para muitos consumidores, que na correria para encontrar os melhores descontos, acabam caindo em golpes e até se endividando.
Assim, listamos algumas perguntas que o consumidor deve verificar, a partir de agora, para não sair no prejuízo na Black Friday.
Quanto posso gastar?
Antes de fazer uma lista dos produtos que pretende adquirir, faça uma análise do valor disponível em conta para realizar as compras, isso pode ajudar a evitar gastos supérfluos ao ver tantos sites e lojas com descontos. Tenha sempre em mente que para manter o seu orçamento equilibrado é preciso ter controle financeiro.
Preciso comprar Isto?
Apesar de diversos produtos apresentarem preços bastante atrativos, é importante consumir de maneira consciente, minimizando assim impactos negativos para o meio ambiente e promovendo a sustentabilidade. Antes da compra tenha sempre em mente a pergunta “eu realmente preciso comprar isto?”.
Qual o valor do produto fora da Black Friday?
Neste período que antecede a Black Friday, é importante que o consumidor acompanhe o preço do produto desejado, evitando assim cair em falsas promoções. Sites de comparação de preços são ótimas ferramentas para encontrar o valor de diversos produtos.
A loja é confiável?
Na hora da compra, o cuidado tem que ser redobrado para evitar cair em armadilhas. O Procon-SP reúne uma lista de sites fraudulentos, que podem ajudar o consumidor a não cair em ciladas.
É recomendável também conferir a situação do  CNPJ da empresa  na página da Receita Federal.
A quem recorrer em caso de problemas com a loja?
Precisando reclamar sobre ofertas não cumpridas, ou algum outro problema enfrentado com alguma loja, o consumidor pode procurar o Procon mais próximo

22 de set. de 2016

Comprar produtos contrabandeados aumenta o risco de acidentes

Comprar produtos contrabandeados aumenta o risco de acidentes


BRINQUEDOS E ELETROELETRÔNICOS ESTÃO ENTRE ITENS APONTADOS COMO PERIGOSOS PELO INMETRO

RIO – A segurança não está entre as prioridades do brasileiro na hora de ir às compras. Essa é a conclusão da pesquisadora do Inmetro Camila Barros Nogueira, diante do resultado da pesquisa feita pelo Datafolha, a pedido do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), que aponta que, ao menos 26%, dos brasileiros têm o hábito de consumir produtos contrabandeados. Comprar produtos no mercado informal ou ilegal, além de infrigir à lei e trazer prejuízos à sociedade, aumenta significativamente o risco de acidentes de consumo, diz a pesquisadora, chamando atenção para o caso dos brinquedos.
— Testes feitos pelo Inmetro, comparando bonecas piratas às originais, mostram que apesar de serem praticamente idênticas esteticamente, as piratas têm grande concentração de tinta com chumbo, que é altamente tóxica. O consumidor precisa lembrar que esses produtos vendidos fora do mercado legal, não passam por nenhuma análise, sendo assim, não se pode dizer o quanto são seguros ou não. E sem ter como comprovar a compra, o cidadão também acaba ficando à margem da proteção do Código de Defesa do Consumidor (CDC) — ressalta Camila.
Você teve problemas com empresas ou serviços? Registre sua reclamação na Defesa do Consumidor
Ela destaca ainda que a segurança elétrica de produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos comprados nesse mercado é precária:
— Os produtos legais desse setor passam por certificação, mas os que entram de forma ilegal no país não são submetidos a nenhum teste. As bitolas dos fios, por exemplo, costumam ser mais finas, os plugues nem sempre são adequados, o que amplifica o risco de choque, superaquecimento e até de incêndio — explica a pesquisadora, dizendo ser muito comum a pirataria de isqueiros e fósforos, para os quais o Inmetro também já estabeleceu parâmetros de seguranças mínimos.
Na avaliação de Camila, aliás, o número de pessoas que consumem produtos contrabandeados, pode ser ainda maior do que a apontado na pesquisa, pois muitos preferem omitir esse hábito, por ter consciência que está burlando a lei:
— Saúde, segurança e risco de acidentes estão muito distantes dos critérios dos brasileiros para uma decisão de compra. É essa falta de informação, que faz também que muitos deixem de relatar acidentes de consumo, por não ter a consciência do que o produto deve fornecer em relação a segurança, durabilidade. Precisamos avançar nesta cultura de segurança.